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Ex-médium e Grupos Cristãos Criticam romantização da bruxaria

Jenn Nizza alertou sobre a romantização da bruxaria retratada no filme Wicked. (Foto: Reproduç...

Ex-praticante do ocultismo e grupos conservadores intensificam críticas à sequência do musical, apontando preocupações com a representação da bruxaria e a inclusão de temas LGBT direcionados ao público jovem.

A aguardada sequência do filme “Wicked”, intitulada “Wicked: Parte 2”, que tem estreia prevista para novembro de 2025, está no centro de um intenso debate e gerando alertas por parte de figuras religiosas e grupos conservadores. Jenn Nizza, uma ex-médium convertida ao cristianismo e atualmente líder de um ministério focado em desmistificar o ocultismo, tem advertido publicamente sobre o que ela descreve como “influência demoníaca” e a “romantização da bruxaria” na produção cinematográfica. As preocupações de Nizza são ecoadas por organizações como o grupo One Million Moms, que amplia o espectro da crítica ao apontar a inclusão de uma “agenda LGBT” como inapropriada para o público infanto-juvenil.

Em um episódio recente de seu podcast, “Ex-Psychic Saved” (Ex-Médium Salva), Nizza foi enfática ao declarar que “a bruxaria é real” e desaconselhou o público a assistir ao longa. Segundo sua análise, a produção “tem influência de bruxaria e está romantizando o assunto”, o que a preocupa profundamente, especialmente no que diz respeito à “doutrinação demoníaca direcionada aos jovens”. Com décadas de experiência prévia no universo do ocultismo e da Nova Era antes de sua conversão, Nizza argumenta que o filme, ao sugerir “compaixão pela bruxa má” e a existência de “bruxaria boa”, “mexe com a sensibilidade de muitas pessoas”. Para ela, esse ensinamento é “perigoso” e “condenado por Deus”, pois, em sua visão, “bruxaria envolve invocar demônios”.

Os alertas sobre “Wicked” não são inéditos. Em 2024, após o lançamento da primeira parte da adaptação cinematográfica do musical – que, por sua vez, é baseado no romance de Gregory Maguire de 1995, “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, explorando a história não contada das bruxas de Oz –, especialistas cristãos já haviam alertado pais sobre as influências ocultistas e o conteúdo LGBT presentes na produção. O grupo conservador One Million Moms, por exemplo, acusa a Universal Pictures de utilizar o musical para disseminar uma “agenda LGBT” para famílias e, em particular, para crianças, além de promover uma “enorme quantidade de bruxaria e feitiçaria”.

A organização detalha que o filme não apenas aborda bruxaria, mas também exibe “travestis e homens apaixonados por homens”. Em sua perspectiva, essa abordagem desvia a narrativa de um musical que poderia ser “edificante sobre amizade e família” para uma obra “sombria” que “normaliza o estilo de vida LGBT”. O grupo acusa a Universal Pictures de abandonar a sutileza habitual em favor de uma “intencionalidade” clara na promoção dessas pautas, especialmente considerando que a adaptação cinematográfica é dividida em “Wicked: Parte Um” (lançado em 2024) e “Wicked: Parte Dois” (previsto para novembro de 2025).

A suposta intencionalidade é reforçada por dados divulgados pelo grupo, que aponta que “quatro dos personagens principais do filme são abertamente queer ou gays na vida real ou, no mínimo, esses atores falaram sobre suas experiências queer”. Para o One Million Moms, essa abordagem representa uma “referência para a inclusão” e uma “tentativa flagrante da Universal de normalizar as paixões entre pessoas do mesmo sexo”. Corroborando a natureza deliberada da representação, o autor do romance original, Gregory Maguire, já havia declarado à revista Them que a “sutileza no relacionamento dos personagens” foi concebida de forma “intencional”. O elenco principal do filme inclui as renomadas cantoras e atrizes Ariana Grande como Glinda e Cynthia Erivo como Elphaba.

Fonte: https://folhagospel.com

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