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China intensifica repressão religiosa com novas leis, aponta relatório

Martelo da Justiça tendo ao fundo a bandeira da China (Foto: canva)

Um novo relatório lança luz sobre a crescente repressão à liberdade religiosa na China, impulsionada por uma rede complexa de leis e políticas governamentais. A análise detalhada revela que a repressão, antes focada em demolições e prisões, agora se estende a áreas críticas como educação, tecnologia, comércio e cultura, indicando um controle sistêmico abrangente.

De acordo com o relatório, a expansão dessas violações é motivada pela “sinização” da religião, uma estratégia que visa remodelar as crenças religiosas para alinhá-las com a ideologia do Partido Comunista Chinês. Essa abordagem, que busca colocar o partido no centro de todas as atividades e disseminar sua ideologia, essencialmente comunista e sem espaço para crenças divinas, tem se tornado cada vez mais agressiva.

O processo de “sinização” intensificou-se desde 2023, passando da retórica à implementação de políticas concretas. Analistas apontam que essa mudança representa uma escalada na pressão sobre grupos religiosos, exigindo uma adaptação forçada à doutrina do partido.

O relatório inclui estudos de caso que ilustram o impacto dessas políticas na vida real. Um exemplo é a detenção de três líderes da igreja não registrada Linfen Covenant Home Church. Dois líderes foram condenados a penas de prisão de três anos e oito meses sob acusações de fraude, enquanto um terceiro líder foi inicialmente libertado sob fiança e, posteriormente, sentenciado a um ano e onze meses.

A organização responsável pelo relatório espera que a análise detalhada da arquitetura legal repressiva da China e sua utilização para violar a liberdade religiosa e outros direitos humanos fundamentais sirva para alertar a comunidade internacional. A expectativa é que governos, legisladores, mídia e membros da sociedade civil condenem as violações dos direitos humanos na China e busquem ações concretas para responsabilizar as autoridades chinesas. O objetivo final é pressionar por mudanças que garantam maior liberdade religiosa e respeito aos direitos humanos no país.

Fonte: folhagospel.com

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