Uma igreja evangélica em Aparecida de Goiânia, Goiás, está sob ordem judicial de demolição, gerando grande comoção entre seus membros e a comunidade local. A decisão, datada de 16 de outubro, determina que a Igreja Templo da Glória de Deus deve demolir seu templo e desocupar o terreno em um prazo de 60 dias.
A ação judicial foi motivada por uma ação civil pública apresentada há anos por um ex-vereador, que questionou a legalidade da doação do terreno pela prefeitura. A sentença judicial anulou três leis e um decreto municipal que permitiam a permanência da igreja no local.
De acordo com a decisão judicial, o terreno deverá retornar ao poder público e será transformado em uma praça. No entanto, moradores da região apontam que já existem diversas praças nas proximidades da igreja.
O vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos, manifestou-se nas redes sociais, condenando a decisão judicial e defendendo a legalidade da doação do terreno à igreja. Segundo ele, a Igreja Templo da Glória de Deus, por meio de seu advogado, já protocolou um recurso no Tribunal de Justiça contra a ordem de demolição. O prefeito também determinou que a procuradoria municipal ingresse com um recurso em apoio à causa, visando defender os interesses da comunidade religiosa.
Campos classificou a decisão como “injustiça” e expressou confiança de que o tribunal irá revertê-la, preservando o espaço de fé e socialização. Ele destacou o impacto social positivo da igreja na comunidade, ressaltando o trabalho de evangelização e ação social realizado pela congregação.
A igreja desempenha um papel importante no apoio a moradores em situação de vulnerabilidade social, oferecendo distribuição gratuita de verduras, doação de roupas, auxílio pedagógico e distribuição de cestas básicas.
Um dos beneficiados pelas ações sociais da igreja, relatou que a congregação se tornou como uma família, oferecendo apoio e doações de roupas para quem necessita. Ele mencionou que a igreja também possui uma casa de apoio que acolhe pessoas vindas de outros estados, como Maranhão e Pará.
Fonte: guiame.com.br
