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Operação Policial no RJ – Contagem de Mortos e Declarações de Cláudio Castro


A megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e do Alemão, que já era considerada a mais letal da história do estado, teve seu número de vítimas atualizado, gerando forte repercussão e controvérsia.

Novos Dados de Vítimas

Em atualização dos últimos momentos, o número de mortos na operação passou de 130 (conforme a contagem inicial da Defensoria Pública) e chegou ao total de 132 vítimas contabilizadas, sendo:

  • 128 civis

  • 4 policiais

O Governo do Estado, por sua vez, apresentou números oficiais divergentes. Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira, a Polícia Civil e Militar informaram um saldo total de 119 mortos (115 suspeitos e 4 policiais).

FONTE DE INFORMAÇÃO ATUALIZADA:

A contagem de 132 mortos (128 civis e 4 policiais) foi divulgada pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (29), superando o total de mortes do Massacre do Carandiru em 1992, e sendo amplamente reportada por veículos como CNN Brasil e TVT News.

Governador Cláudio Castro (PL) Reitera Posição

Em meio à escalada de números e à comoção gerada pelo transporte de dezenas de corpos por moradores para a Praça São Lucas, o governador Cláudio Castro defendeu o “sucesso” da operação e manteve a sua declaração sobre as vítimas:

“De vítimas, ontem, só tivemos os policiais.”

O governador expressou solidariedade aos quatro agentes mortos e classificou os demais como “narcoterroristas”, baseando sua convicção no fato de o confronto ter ocorrido, segundo ele, “todo na mata”, longe de áreas edificadas, o que indicaria que não haveria civis passeando no local.

Detalhamento da Ofensiva

A operação, que envolveu cerca de 2.500 policiais, blindados e helicópteros, foi planejada para avançar sobre um território dominado pelo CV. A extensão e a letalidade da ação levaram a Comissão de Direitos Humanos do Senado a anunciar uma investigação sobre o caso.

O poder bélico do crime organizado ficou evidente, com o uso de drones com bombas na reação ao avanço das forças de segurança, um fato que expôs a dimensão da guerra enfrentada pela polícia.

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